Principal |
Nacionales Galiza :: 27/09/2015

40 aniversario dos derradeiros fusilados polo franquismo

Ceivar
Dos de los fusilados hace 40 años eran ciudadanos galegos

Tal qual deixárom refletidas nas derradeiras palavras escritas às suas famílias, os cinco militantes políticos afrontárom a sua condena a morte com coragem e valentia. Tratava-se de José Luis Sánchez-Bravo (21 anos); Ramón García Sanz (27 anos); Xosé Humberto Baena (25 anos); Juan Paredes Manot Txiki (21 anos) e Angel Otaegi (33 anos). Os três primeiros militantes do FRAP (Frente Revolucionario Antifacista y Patriótico); os dous últimos, de ETA. Todos eles fôrom assassinados polo Regime franquista com os primeiros raios de sol do 27 de Setembro de 1975.

Xosé Humberto Baena era originário de Vigo e cursou estudos de Filosofia na USC onde foi detido e julgado por primeira vez quando participava nas greves de estudantes. Embora sair absolto, Umberto polos calabouços de Vigo, Compostela e A Corunha, a partir de ai a polícia política franquista nom deixou de manter sobre ele um estrito controlo.
Após cumprir o serviço militar em Madrid, Xosé voltou à cidade olívica onde continuou participando ativamente nas greves de trabalhadores e no ámbito solidário com os retaliados polo Regime. Estando perseguido polas forças repressoras, Baena fuge a Madrid onde seria detido o 22 de julho de 1975 acusado de matar a um polícia.

O Consejo de Ministros do 26 de Setembro confirma as penas de morte além dos numerosos protestos chegados incluso desde o Vaticano. Ao dia seguinte, Txiki foi assassinado em Barcelona, Otaegi em Burgos. Xosé Umberto Baena, José Luis Sánchez Bravo e Ramón García Sanz no Hoyo del Manzanares. Em Madrid destinárom-se três pelotons, cada um composto por dez guardias civís ou polícias, um sargento mais um tenente. TODOS VOLUNTÁRIOS.

Assim, às 9:10h caia sobre terra o corpo de García Sanz, aos vinte minutos fazia o próprio o de Sánchez Bravo e momentos depois o galego Humberto Sánchez Baena. Em menos de umha hora os assassinatos já concluiram e ninguém, mais que os seus assassinos, puideram acudir até o lugar. Os corpos dos antifascistas fôrom devoltos dias depois às suas famílias.

Recuperando a memória e o legado

Quem ainda considere que os derradeiros anos de Franco fôrom umha “ditadura branda”, está num erro. Os quarenta anos que durou a sua pessoa no poder fôrom décadas de terror e de voraz repressom. Igualmente, tal e como mencionara Franco, “todo está atado y bien atado”, esta frase foi o preságio do que aconteceria posteriormente no Estado Espanhol.

Infinitas som as vozes que reclamam que se julguem os crimes cometidos polo franquismo e incluso países como Argentina fam petiçons expressas ao respeito. Pola contra, som grandes e nojentos os interesses de Espanha em ocultar a etapa na que se matou a milhares de pessoas e outras tantas que tivérom que exiliar-se ou fôrom perseguidas. O continuísmo do Regime franquista perpetuado nesta democracia farsa nom permitem julgar ante um tribunal de Justiça com maiúsculas a quem ordenárom todas estas masacres.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos aproveitar o dia de hoje para lembrar a todas/os as/os antifascistas que pagárom com a sua vida o seu grande amor pola liberdade. Do mesmo jeito, exigimos que todos os implicados nos crimes franquistas sejam obrigados a rendir contas ante tribunais e à populaçom e a nossa aposta pola rutura com o Regime continuísta.

 

Enlace al artículo: https://www.lahaine.org/eU09