lahaine.org
Nacionales Galiza :: 21/04/2014

[Gal/Cast] Crónica da XI Escola de Formaçom de AGIR e BRIGA

Briga
La militancia juvenil de BRIGA y estudiantil de AGIR nos hemos reunido por undécimo año consecutivo en la Escuela de Formación

Galego

A militáncia juvenil de BRIGA mais a estudantil de AGIR juntamo-nos por undêcimo ano consecutivo, desta volta na paróquia viguesa de Candeám, onde um tempo veranego nos acolheu durante toda a estáncia. O Grupo de Base de Vigo, o organizador deste evento, cumpriu com o seu labor desenvolvendo com totais garantias e planificaçom o conjunto de atividades da jornada.

AGIR e BRIGA temos vários agradecimentos que fazer, antes de mais. Nomeadamente às pessoas que do Centro Social Lume! se preocupárom com que tivêssemos umha ceia estupenda num local perfeitamente acondicionado para juntar-nos a todas e todos. A ceia que nos dérom cumpriu as expetativas, e o serviço foi realmente proveitoso.

Nom menos agradecimentos devemos a KaveGZ, cantor de rap galego que nos dedicou com o seu habitual entusiasmo e expressividade um recital de música combativa, de rua, cantada desde a experiência de luita e dedicada à continuidade desta.

Com certeza, também queremos agradecer à associaçom de vizinh@s de Candeám a cessom do seu local para o nosso acomodamento.

E por último, à equipa do Alakrám Vermelho do Porrinho. Um coletivo organizado à volta do desporto de contato que está a socializar no nosso país, aos poucos, a prática sá e consciente de modalidades desportivas que enriquecem o nosso desenvolvimento como jovens com umha cabeça, e também com um corpo, que cultivar e saber utilizar para o nosso próprio bem e satisfaçom.

Jornada de recebimento

Como sempre, sexta-feira transcorreu com a progressiva chegada de companheir@s de distintos pontos do País até Vigo. Quem antes, quem depois, foi chegando até juntarmo-nos todas as pessoas aguardadas para essa noite a escuitar o discurso de boas-vindas do companheiro Óscar, responsável de BRIGA na cidade mais grande do país.

Com as suas palavras de acolhida demos passagem a uns petiscos preparados pola militáncia, que finalizou com a realizaçom dum jogo por equipas de habilidade e agilidade mental. Afinal, sem esperá-lo, adentramo-nos em plena madrugada à volta deste jogo de mesa, para finalmente ir passar a noite nom sem antes ter começado a conhecer nov@s companheir@s e a reencontrar-nos com antig@s.


Sábado: roteiro e formaçom

Os seis quilómetros do roteiro das Mámoas, com direcçom circular e finalizaçom na Madroa, onde jantamos, decorrêrom durante umha manhá que começava a ameaçar umha suorenta calor. Como em todas as ediçons anteriores, o passeio serviu para conhecermos um novo espaço do nosso meio natural. Esse mesmo meio que nos proporciona a riqueza da que somos donos e cujo aproveitamento responsável deve ser inescusável objetivo revolucionário. Um país rico como poucos nom pode permanecer impassível ante a sistemática destruiçom, sobreexploraçom e/ou desuso do seu próprio território, esbanjando as imensas potencialidades económicas que oferece e que som o sustento material do nosso desenvolvimento produtivo.

Durante o jantar, e mesmo durante o percurso, pudemos falar sobre a história dos jazigos arqueológicos (as mámoas neste caso), algo ocultos, testemunhas dum passado nom tam remoto. Testemunhas funerárias dumhas tribos prerrománicas esquecidas na mitologia da história espanholista e fruto de variadas e contrapostas interpretaçons ainda por desenvolver.

Ao regresso ao local, acondicionamos o mesmo para receber o Carlos Morais, membro da Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular e secretário geral de Primeira Linha. Este veterano militante patriota e comunista assistiu carregado de argumentos para colocar sobre a mesa várias ideias chave que devem ser discutidas, argumentadas, expostas e defendidas, para compreendermos porquê umha militante da esquerda socialista ou comunista na Galiza nom pode ser senom independentista. A interligaçom das luitas nacionais, sociais e de gênero, fôrom expostas sob esta interpretaçom unificadora e com um potencial de intervençom de horizontes muito mais avançados que as conhecidas teimas espanholistas, essencialistas, identitaristas, ou confussas práticas e estratégias misturadoras pretensamente novidosas.

Pouco a seguir interveu Carlos Garcia Seoane, durante anos Responsável Nacional da nossa organizaçom e que pola primeira vez participava desta escola apenas como ponente dumha das suas palestras. E nom foi pouca participaçom. Carlos soubo erguer dúvidas, picar o coraçom dalguns dos interrogantes mais ocultos pola ideologia dominante e pola descarada falta de formaçom teórica que reiteradamente propomos subsanar. Formaçom que tanto trabalho requer, e por isso tam frutífera e avançada pode chegar a ser. Dumha óptica claramente marxista, dialética e materialista, Carlos guiou-nos por um roteiro de pensamento inçado de entraves que superar com o exercício do pensamento racional, para achegar-se ao dia a dia da praxe militante, só compreensível e explicável à volta dum esforço inteletual brilhante e exaustivo.

Para rematar… os sábados sempre acabam com algo de festa! Já dentro da área urbana de Vigo, e do nosso Centro Social de referência na mesma, o Lume!, pudemos gozar dumha ceia deliciosa, o concerto de que já falamos, e mais e mais debate, diálogo e camaradagem.

Domingo: dia de folga?

Muito domingos aproveitamos para folgar algo. Mas nom foi o caso. A equipa do Alakrám Vermelho do vizinho concelho do Porrinho, e a militáncia independentista figemos um coquetel explosivo de entretenimento, sacrifício, e muita muita liçom que levar para a casa: o papel do desporto e da preparaçom física nas nossas vidas. Nom apenas como pessoas preocupadas com a saúde e o cuidado dumha das dúas ferramentas de trabalho que temos: o corpo. Mas também como conhecedores/as da importáncia que tem umha boa disposiçom física para um melhor equilíbrio e para um combate ao que @s revolucionári@s nom podemos prescindir, e no qual o corpo, para bem ou para mal, joga um importante papel.

A introduçom ao grappling, graças a entre outros o camarada e campeom nacional Pichel, sob a direçom do caro Jano, tem introduzido após onze anos umha novidade nas Escolas de Formaçom, como antes o figera por exemplo a gincana na Estrada. A suor foi muita. O sacrifício também. Aproximadamente 4 horas de tempo. E muitas liçons recolhidas deste exemplar projeto de base que é a escola do Alakrám Vermelho. Também, muito entretenimento, técnicas e exercícios físicos aprendidos. Umha experiência inapagável que formará parte do nosso calendário individual e coletivo.

Após o intenso seminário prático voltamos a Candeám para jantar, recolher e limpar o local, nom sem antes recebermos o discurso de despedida por parte da companheira Antia, de AGIR, que transmitiu a importáncia de jornadas formativas e de convivência para a militáncia juvenil revolucionária e os seus desejos de que venha mais umha ediçom da Escola de Formaçom.


AVANTE A UNIDADE JUVENIL DO MOVIMENTO DE LIBERTAÇOM NACIONAL!

ESCOLA DE FORMAÇOM!

ORGANIZA-TE, DEFENDE-TE E LUITA!


Casdtellano

La militancia juvenil de BRIGA y la estudiantil de AGIR nos hemos reunido por undécimo año consecutivo, en esta ocasión en la parroquia viguesa de Candeán, donde un tiempo veraniego nos ha acogido durante toda la estancia. El Grupo de Base de Vigo, el organizador de este evento, ha cumplido con su labor desarrollando con totales garantías y planificación el conjunto de actividades de la jornada.

AGIR y BRIGA tenemos varios agradecimientos que hacer, antes de nada. Principalmente a las personas que del Centro Social Lume! se preocuparon para que tuviésemos una cena estupenda en un local perfectamente acondicionado para reunirnos a todos y todas. La cena que nos ofrecieron cumplió las expectativas, y el servicio fue realmente provechoso.

No menos agradecimientos debemos a KaveGZ, cantor de rap galego que nos dedicó con su habitual entusiasmo y expresividad un recital de música combativa, de calle, cantada desde la experiencia de lucha y dedicada a la continuidad de esta.

Naturalmente, también queremos agradecer a la asociación de vecin@s de Candeán la cesión de su local para nuestro acomodo.

Y por último, al equipo del Alakarám Vermelho de Porrinho. Un colectivo organizado alrededor del deporte de contacto que está socializando en nuestro país, a los pocos, la práctica sana y consciente de modalidades deportivas que enriquecen nuestro desarrollo como jóvenes con una cabeza, y también con un cuerpo, que cultivar y saber utilizar para nuestro propio bien y satisfacción.

Jornada de recibimiento

Como siempre, el viernes transcurrió con la progresiva llegada de compañer@s de distintos puntos del País hasta Vigo. Poco a poco fueron llegando hasta juntarnos todas las personas esperadas para esta noche y escuchar el discurso de bienvenida del compañero Oscar, responsable de BRIGA en la ciudad más grande del país.

Con sus palabras de acogida dimos paso a unos pinchos preparados por la militancia, que finalizó con la realización de un juego por equipos de habilidad y agilidad mental. Al final, sin esperarlo, nos adentramos en plena madrugada alrededor de este juego de mesa, mientras la noche iba pasando no sin antes haber comenzado a conocer nuev@s compañer@s y reencontrarnos con antigu@s.


Sábado: Ruta y formación

Los seis quilómetros de la ruta de las Mámoas, con dirección circular y finalización en A Madroa, donde comimos, se sucedieron en una mañana en donde amenazaba un agobiante calor. Como en todas las ediciones anteriores, el paseo sirvió para conocer un nuevo espacio de nuestro medio natural. Ese mismo medio que nos proporciona la riqueza de que somos dueños y cuyo aprovechamiento responsable debe ser inexcusable objetivo revolucionario. Un país rico como pocos no puede permanecer impasible ante la sistemática destrucción, sobreexplotación y/o eldesuso de su propio territorio, destruyendo las inmensas potencialidades económicas que ofrece y que son el sustento material de nuestro desarrollo productivo.

Durante la comida, e incluso durante la misma, pudimos hablar sobre la historia de los yacimientos arqueológicos (as mámoas, en este caso), algo ocultos, testimonios de un pasado no tan remoto. Testimonios funerarios de unas tribus prerrománicas olvidadas en la mitología de la historia españolista y fruto de variadas y contrapuestas interpretaciones aún por desarrollar.

Al regresar de nuevo al local, acondicionamos el mismo para recibir a Carlos Morais, miembro de la Dirección Nacional de NÓS-Unidade Popular y secretario general de Primeira Linha. Este veterano militante patriota y comunista asistió cargado de argumentos para colocar sobre la mesa varias ideas clave que deben ser discutidas, argumentadas, expuestas y defendidas, para comprender por que una militante de la izquierda socialista o comunista en Galiza no puede ser sino independentista. La interrelación de las luchas nacionales, sociales y de género, fueron expuestas bajo esta interpretación unificadora y con un potencial de intervención de horizontes muchos más avanzados que los conocidos desabridos españolistas, esencialistas, identitaristas, o confusas prácticas y estratégicas mezcladoras pretendidamente novedosas.

A continuación intervino Carlos García Seoane, Durante años Responsable Nacional de nuestra organización y que por primera vez participaba en esta escuela como ponente de dos de sus charlas. Y no fue poca participación. Carlos supo extraer dudas, picar el corazón de algunos de los interrogantes más ocultos por la ideología dominante y por la descarada falta de formación teórica que reiteradamente proponemos subsanar. Formación que tanto trabajo requiere, y por eso tan fructífera y avanzada puede llegar a ser. Desde una óptica claramente marxista, dialéctica y materialista, Carlos nos guió por un recorrido de pensamiento lleno de obstáculos que superar con el ejercicio del pensamiento racional, para acercarnos al día a día de la praxis militante, sólo comprensible y explicable desarrollando un esfuerzo intelectual brillante y exhaustivo.

Para finalizar... los sábados siempre acaban con algo de fiesta! Ya dentro del área urbana de Vigo, y de nuestro Centro Social de referencia en la misma, o Lume!, pudimos gozar de una cena deliciosa, el concierto de que ya hablamos, y más y más debate, diálogo y camaradería.

Domingo: día de ocio?

Muchos domingos aprovechamos para la ociosidad. Pero no fue el caso. El equipo del Alakrám Vermelho del vecino ayuntamiento de Porriño, y la militancia independentista hicimos un cóctel explosivo de entretenimiento, sacrificio, y mucha, mucha lección que llevar para casa: el papel del deporte y de la preparación física en nuestras vidas. No sólo como personas preocupadas con la salud y el cuidade de una de las dos herramientas de trabajo que tenemos: el cuerpo. Pero también como conocedoras/es de la importancia que tiene una buena disposición física para un mejor equilibrio y apra un combate del que las revolucionari@s no podemos prescindir, y en el cual el cuerpo, para bien o para mal, juega un importante papel.

La introducción al grappling, gracias entre otros al camarada y campeón nacional Pichel, bajo la dirección del amigo Jano, ha introducido después de once años una novedad en las Escuelas de Formación, como antes lo hiciera por ejemplo la gincana en A Estrada. El sudor fue mucho. El sacrificio también. Aproximadamente 4 horas de tiempo. Y muchas lecciones recogicas de este ejemplar proyecto de base que es la escuela del Alakrám Vermelho. También, mucho entretenimiento, técnicas y ejercicios físicos aprendidos. Una experiencia inapagable que formará parte de nuestro calendario individual y colectivo.

Después del intenso seminario práctico volvimos a Candeán para comer, recoger y limpiar el local, no sin antes recibir el discurso de despedida por parte de la compañera Antía, de AGIR, que transmitió la importancia de estas jornadas formativas y de convivencia para la militancia juvenil revolucionaria y sus deseos de que vengan más ediciones de la Escuela de Formación.


AVANTE A UNIDADE JUVENIL DO MOVIMENTO DE LIBERTAÇOM NACIONAL!

ESCOLA DE FORMAÇOM!

ORGANIZA-TE, DEFENDE-TE E LUITA!

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal