Manifesto polo 1º de maio, dia do internacionalismo proletário
Perante a celebraçom a próxima sexta-feira, 1 de maio, do Dia do Internacionalismo Proletário, NÓS-Unidade Popular chama à sua militáncia e base social a participar nas mobilizaçons convocadas polo sindicalismo nacional e de classe, representado pola CIG, nas diferentes comarcas do País, conformando o Bloco Anticapitalista promovido polo MLNG.
A continuaçom reproduzimos o manifesto que a nossa organizaçom repartirá macizamente nas mobilizaçons de amanhá.
STOP LEI MORDAÇA
Sem luita nom há futuro
A recentemente aprovada “Lei de Segurança Cidadá” polo Parlamento espanhol tem umha clara finalidade: criminalizar e esmagar a luita obreira e popular.
A Lei mordaça é umha aposta sem contemplaçons no endurecimento do estado repressivo e policial que se vem construindo nas últimas décadas polos dous principais partidos do regime: PSOE e PP.
Neste 1º de Maio, a classe trabalhadora e o povo pobre devem ocupar as ruas da Galiza para defender os direitos conculcados e suprimidos pola oligarquia espanhola, seguindo as diretirizes da Uniom Europeia, mas também para defender as raquíticas liberdades e direitos básicos conquistados na rua, que agora o regime espanhol pretende suprimir.
Para mudar o presente, para transformar um sistema injusto que nos condena à pobreza e à miséria, nom podemos acreditar no ilusionismo da alternáncia eleitoral e das suas promessas, nem nas fraudulentas alternativas de novos partidos e inciativas políticas que só representam mais do mesmo. A rebeliom popular é a única via para a vitória!
A rua é onde se vai derrotar o governo corrupto e vendepátrias de Feijó, onde quem nom tem trabalho, quem trabalha sob exploraçom, em precário e por salários de miséria, quem carece de futuro, quem depende de subsídios, pensons e ajudas para unicamente sobreviver, aqueles e aquelas que, mês a mês, nos empobrecemos mais, conquistaremos o País e a sociedade justa e igualitária que sonhamos.
A rua é o espaço que devemos ocupar de forma permanente e constante para combater um sistema que enriquece uns poucos à custa da exploraçom e da miséria crescentes da maioria. Um sistema e um regime que se ri de nós tal como afirmou há uns dias o Governador do Banco de Espanha ao justificar os cortes e as políticas de austeridade como exemplo de patriotismo.
A greve geral de 48 horas é umha necessidade urgente para frear as políticas antipopulares dos governos do PP, que estám ao exclusivo serviço dos ricos.
Mas também sábemos que a nossa dependência e o atraso, a maior dureza nas condiçons de vida que padece a classe obreira galega e o povo pobre derivam da carência de soberania da nossa única e verdadeira pátria: Galiza.
Eis polo que neste 1º de maio devemos reivindicar que sem independência nacional, sem Estado Galego, nom é possível construir umha Galiza com justiça social. Objetivo que dependerá exclusivamente da nossa capacidade de luita auto-organizada contra o nosso inimigo: Espanha e o Capital.
À medida que se endurecem as agressons contra a classe trabalhadora, o povo pobre e a Galiza polo capitalismo espanhol e a UE, a unidade as forças da esquerda nacional num Pólo Patriótico rupturista adquire maior vigência e urgência.
Por um governo obreiro e popular, patriótico e feminista!
Viva a classe obreira!
Viva o 1º de Maio!
Galiza, abril de 2015