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Galiza :: 01/05/2008

29-A: Umha liçom do estudantado combativo perante a decadência das juventudes autonomistas

AGIR
a Assembleia Local de AGIR em Compostela recebe com esperanças e satisfaçom esta demonstraçom de força por parte de quem durante um curso inteiro trabalhamos por um ensino GRATUITO, PÚBLICO, DE QUALIDADE, GALEGO E ANTIPATRIARCAL

saída da marcha

A greve de 29-A, convocada unilateralmente polos CAF, contou desde os dias prévios com o apoio de AGIR, que se saldou com umha manifestaçom do estudantado mais combativo perante o fracasso estrepitoso da estratégia divisória e sectária da mocidade do BNG.

Agitaçom prévia

Vários grupos de estudantes de AGIR participárom em colagens e repartos de panfletos em liceus da cidade compostelana, enquanto a presença nos mesmos de qualquer outra iniciativa estudantil era simplesmente nula.

Além do mais, a manhá do mesmo dia amanhecia com várias pintadas na USC, assinadas pola nossa organizaçom, e umha intensa colagem nos três Câmpus da capital do País.

AGIR demonstrou a capacidade do estudantado comprometido sem oportunismos para pôrmos na cena mediática -boa acolhedora da propaganda autonomista- umha reacçom que superou pola esquerda e sem grandes dificuldades o derrotismo e as incapacidades dumha organizaçom histórica, os CAF, que tem vindo a sumir-se no clientelismo político dominante nas instituiçons académicas e ao mais rançoso seguidismo das consignas governativas, ignorando o trabalho diário na Universidade doutras organizaçons e plataformas.

Greve de professorado e mobilizaçom

Às 11h45 da manhá de hoje, umhas 4.000 pessoas segundo a CIG, entre elas muito alunado do INEF da Corunha e com a participaçom de membros de AGIR, saía com um ligeiro retraso da Praça do Toural da cidade velha compostelana, dirigindo-se até os prédios autonómicos em Sam Caetano onde, perante as dependências da Conselharia da Educaçom, encerravam um acto paralelo à greve nacional contra a diminuiçom horária em ensino meio, aprovado por decreto autonómico, de Educaçom Física, Filosofia e História.

A marcha foi convocada polos sindicatos CIG e STEG , que levam às ruas assim o descontento profissional polas decissons impopulares e ditatoriais dum governo autonómico que rege o ensino segundo os interesses do capital, banindo e/ou recortando horas a matérias nom "produtivas" para o mercado laboral, enquanto que outras, como Religiom, continuam amparadas polo poder pretensamente laico do Estado.

Greve estudantil e mobilizaçom

final do acto
Posteriormente, e na mesma Praça do Toural, começárom a congregar-se jovens estudantes até alcançar um número aproximado de 150-200. Umha faixa da nossa organizaçom, atrás dumha luzida faixa da Assembleia de Filologia, punha o toque reivindicativo perante as três faixas levadas polos CAF e Galiza Nova. Mesmo juntas, apenas se vírom apoiadas por mais gente do que a sua própria filiaçom.

Com gritos de "Senén Barro, demissom", "O ensino é um direito, nom um negócio" ou o salientável "Nós organizadas, vós subvencionadas", passárom os minutos até às 12h15, quando à cabeceira dumha marcha que levou @s presentes da Praça do Toural até à Praça do Pam saía o estudantado de Filologia (sob a legenda "Nom a Bolonha"), seguido imediatamente polo cortejo independentista e socialista encabeçado pola legenda "Contra a elitizaçom do ensino", escolhida por AGIR.

Perante a magnitude da sua derrota simbólica e material, os CAF ficárom na Praça do Toural sem secundar a mobilizaçom que eles/as próprias se prometiam. Entende-se que o estalo de se verem numha marcha acompanhad@s por um cortejo independentista maior nem lhes convém nem, se calhar, lhes esteja permitido por questons de 'marketing' partidista. Apenas dez minutos depois, CAF e Galiza Nova abandonavam o lugar dando por finalizado um estrepitoso fracasso que demonstra a sua nula referencialidade entre o movimento estudantil compostelám.

Vários e várias companheiras da Assembleia Geral unírom-se com reparto de panfletos, num percurso pola cidade velha que parou numhas dependências do Banco Santander para gritar "Fora empresa da Universidade". Também se coreárom cánticos habituais como "In-de-pen-dên-cia" ou "Aqui está, aqui se vê, o estudantado galego em pé".

Breve conclussom

Após um ano apostandomos na auto-organizaçom assemblear, sem esquecer em nengum momento o intenso trabalho militante, a Assembleia Local de AGIR em Compostela recebe com esperanças e satisfaçom esta demonstraçom de força por parte de quem durante um curso inteiro trabalhamos por um ensino GRATUITO, PÚBLICO, DE QUALIDADE, GALEGO E ANTIPATRIARCAL, sem subsídios, mas sem complexos; sem loas nem apoios mediáticos, mas dando a cara; sem recompensas materiais, mas com entusiasmo revolucionário; sem protagonismos desmerecidos, mas com compromisso real; sem greves próprias, mas com a capacidade de atraír sob a senha da combatividade e a luita ao estudantado consciente.

Assim seguiremos o que resta de curso, e os que faltam por vir.

CONTRA A ELITIZAÇOM DO ENSINO:
NEM TAXAS, NEM PREÇOS PÚBLICOS, NEM MERCANTILIZAÇOM!!

 

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