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Nacionales Galiza :: 22/04/2020

Primeiro de Maio: Defendamos a classe obreira, nom o capitalismo

Eduardo Sebio
Primero de Mayo....defendamos la clase obrera, no el capitalismo

Este será um primeiro de maio distinto a todos os vividos ata agora. Seguramente neste dia internacional da classe trabalhadora nom poderemos nem sequer manifestar-nos polas ruas como fazemos sempre, por umha Galiza ceive e sem exploraçom. Mas este primeiro de maio desde onde estivermos o nosso berro tem-se que ouvir mais forte que nunca.


É hora de reivindicar um berro polos direitos da classe trabalhadora , que novamente estám sendo mui minguados por esta crise. Nom só aplicando as reformas laborais que alguns tanto criticárom quando eram oposiçom no Estado espanhol, e agora nom só utilizam sem nengum rubor, senom que afundam nelas, para que se podam aplicar de forma express e selvagem escapando assim do mínimo controlo sindical. Aprovando decretos sempre improvisados e às vezes com noturnidade e aleivosia e coa conivência dos sindicatos estatais CCOO e UGT que mesmo lhe solicitárom essas medidas ao governo.

Também se estám aplicando duramente em reprimir a sociedade coa tam criticada outrora lei mordaça, que lhes dá um poder absoluto ás chamadas forças de segurança. Por nom falarmos de que aproveitam a ocasiom para reivindicar a unidade do Estado espahol, com um mando único desde Madrid , o que nos priva até de autonomia.


Por outra parte a direita espanhola aproveita para criticar a nefasta gestom feita polo governo espanhol. Direita espanhola que mesmo culpou as mulheres trabalhadoras de inocular o vírus na sociedade manifestando-se o 8M nas ruas, e que durante anos se dedicou a privatizar e debilitar o nosso sistema sanitário, e agora criticam também sem pudor que nom haja meios materiais e humanos suficientes.

Pola sua parte os grandes meios de comunicaçom desvíam como sempre a atençom para onde lhes interessa , contando-nos anedotas de multas e detençons por incumprimentos, aplausos ao pessoal sanitário ( que bem o merece), mais o pessoal sanitário sobre todo precisa mais meios humanos e materiais para xercer o seu labor com eficácia e segurança. Ou mesmo nos contam como as sirenes (as dos veículos policiais, nom as outras) vam às fiestras felicitar os aniversários ou o exército se desprega exhibindo-se gratuitamente ( quero dizer inecesariamente, que gratuíto nom é, por certo, cos cartos investidos em exércitos seguramente a sanidade estaria muito melhor) polas ruas de vilas e cidades.

Por parte do governo galego, com competências por certo em sanidade, é totalmente responsável de debilitar ata deixar nos ossos o nosso sistema sanitário, e de nom dotá-lo de meios humanos nem materiais para afrontar a crise. Mas sobre todo é responsável umha vez mais de ceder a autonomia de Galiza a Madrid e de amostrar-se submisso ao que ali se dite por riba dos interesses das galegas e galegos. Em China por exemplo isolou-se a zona de Wuham onde estava o principal foco mas aqui o governo galego em nengúm caso reclamou o isolamento da zona de Madrid onde começou o gram foco em Espanha, conhcece-se que isso vai co conceito que tenhem eles de unidade de Espanha, submissom a Madrid ainda que mesmo nos mate.


É também responsabilidade direta do governo galego a situaçom nas Residências de Terceira Idade, por certo a maioria privadas, onde a nossa gente maior comparte o confinamento co vírus e morre acotio assassinada polo sistema capitalista.

Esta crise como todas sofre-a toda a classe trabalhadora , pero umha vez mais especialmente a mulher trabalhadora, gram maioría nos hospitais, residências de terceira idade, ajuda no fogar, e mesmo em supermercados. As trabalhadoras de ajuda no fogar e residências também som pessoal sanitário por muito que trabalhem a maioria em empresas privadas precarizadas com salários ínfimos e condiçons piores.Nom poderemos ter umha sanidade digna se as trabalhadoras nom tenhem condiçons dignas.

Esta é umha crise mais, que nos amosa ata que punto é cruel este sistema capitalista, que antepom a macroeconomia sobre a saúde e a economia das pessoas e famílias .

Na última crise comprovamos como a classe trabalhadora se empobreceu, perdeu muitos direitos e liberdades e mesmo morreu assassinada polo sistema ao ser despejada das suas vivendas.
Estamos diante dumha nova crise que está custando moitas vidas polos recortes sanitários da anterior crise e na que seguramente quererám quitar-nos mais direitos laborais e sociais para seguir engordando ao sistema capitalista. As crises neste sistema som cíclicas e seguirám-se produzindo cada certo tempo para que o sistema se retroalimente , polo que de nada vale pôr parches, o que há é que cambiar de sistema.

Há futuro e na Galiza passa por um país soberano dono do seu destino, que defenda a sua classe trabalhadora e outro sistema que ponha as pessoas por riba do interesses do capital.

Por isso o Primeiro de maio que ouçam forte o nosso berro.
Por umha Galiza soberana e com futuro!

 

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