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Galiza :: 14/05/2020

O preso político basco Patxi Ruiz em greve de fame e sede indefinida

Galiza Livre

Desde o passado cinco de maio, no módulo 8 da prisom de Murcia II dezenas de presos concentram-se no patio para denunciar a situaçom que se está a viver nas cadeias derivadas da mala gestom de Instituciones Penitenciarias perante a crise sanitária provocada pola Covid-19, e reivindicando entre outras cousas a liberdade das presas e presos que tenhem a sua condena quase cumprida, das enfermas, que lhes acheguem máscaras e luvas para poder proteger-se “e poder realizar visitas, porque chama à atençom que nom nos deixam ir a familiares e amigas a vê-las, mas os carcereiros entram e saem da prisom todos os días”, comenta Sendoa Jurado, militante do Movimento pro Amnistia de Euskal Herria.

Estes protestos vinham desenvolvendo-se com total normalidade, até esta semana passada, em que umha funcionária de prisons tratou de arrincar-lhe um cartazinho ao preso político basco Patxi Ruiz, diante da situaçom ele pediu-lhe o número de identificaçom.

Ameaças, humilhaçons, e protestos

Desde esse momento sucedem-se diferentes situaçons com funcionários de prisons, o chefe de módulo, chefe de serviços, o diretor, o subdiretor de seguridade… “em que Patxi é ameaçado e humilhado. O próprio médico da prisom num momento em que o levárom a enfermaria dixo-lhe a um carcereiro “leva de aqui a essa merda”, para que te fagas umha ideia”, denuncia Sendoa, e engade “nom sabemos com certeza se essa mesma noite ou ao dia seguinte de manhá, o cambiam de módulo e o levam a um de “respeito”.

Por todo isto Patxi auto-lesiona-se cortando-se num braço, e dá inicio esta segunda-feira passada a umha greve de fame e sede indefinida. Nom é a primeira vez que usa a auto-lessom como método de protesta, já em dezembro de 2019, nesta mesma prisom, figera isto para denunciar o acosso e ameaças que recebiam os presos políticos bascos e os presos árabes por parte dum carcereiro.

Nas cadeia e na rua solidariedade

Desde o Movimento Pro-Amnistia chamam a enviar faxes ao endereço da prisom de Murcia II, amostrando preocupaçom pola situaçom de Patxi e responsabilizando a cadeia do que lhe puder acontecer. Para descarregar o fax há que entrar no blogue amnistiaaskatasuna.com e neste mesmo site web facilitam o telefone ao que há que enviá-los.

Desde as prisons do Estado a solidariedade tampouco se fijo aguardar por parte de diferentes presos políticos bascos. Ibai Aginaga, permanecerá chapado na sua cela em Sevilla II durante o tempo que dure a greve e desde Puerto III os presos Dani Pastor, Oskar Barreras e Aitor Cotano rejeitaram a bandeja de comida que dá a prisom.

Para rematar, na província de Bizkaia, quatro membros do Movimento Pro-Amnistia dérom começo a umha greve de fame que anunciam que se vai manter durante o mesmo tempo que a que está a fazer Patxi Ruiz.

 

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