La falta de medidas de seguridad causó la muerte del obrero en Valdeorras (Galiza)

31 de Agosto de 2006

Sin embargo, existen novedades en cuanto a las causas del siniestro laboral, ya que representantes sindicales de CCOO e CIG denunciaron la falta de medidas de seguridad en la citada empresa. En concreto, los terraplenes no están señalizados ni existen balizados de protección para evitar caídas como la que sufrió el trabajador fallecido.

No sólo faltan medidas de seguridad, sino también inspecciones sistemáticas para detectar las irregularidades patronales que se registran en la mayoría de las canteras. De hecho, la CIG afirmó que en las comarcas incluídas en la “provincia de Ourense” no hay inspectores en el sector de la minería, lo que hace que los empresarios mantegan graves déficits en las condiciones de seguridad del personal.

Palabrería institucional

A su vez, el representante de la Conselharia da Indústria con competencias sobre la comarca galega de Valdeorras, incluída en la “provincia de Ourense”, José Antom Jardom, del BNG, defendió la versión de la empresa, atribuyendo este nuevo accidente a causas “fortuitas”, evitando así la responsabilidad que corresponde a la administración autonómica en el cumplimiento de las medidas de seguridad por parte de las empresas.

También la delegada provincial de la Conselharia do Trabalho, Carmen Rodrigues, del PSOE, evitó reconocer responsabilidades, y calificó de “importantes” las desconocidas medidas puestas en marcha por el Ejecutivo que preside Tourinho. De hecho, la representante de la Conselharia sólo consiguió citar inconcretas “campañas de sensibilización y concienciación” como pautas de actuación de la Junta da Galiza para hacer frente a las muertes y accidentes que sitúan a Galiza al frente de la estadística europea en número y gravedad de siniestros laborales.

Negro balance en la “provincia”

Lo que la delegación ourensana de la Conselharia da Indústria analiza como “fortuito” es en realidad un panorama de 2.037 accidentes en los seis primeros meses del año 2006, de los cuales cinco con resultado de muerte, cuatro de ellos en julio y agosto (un trabajador de la construcción en Verim, un obrero al día siguiente, un camionero en una cantera y un albañil aplastado por una pared en Trives).

Etelvino Branco, secretário comarcal de la CIG, declaró que “los datos reflejan un incremento de la siniestralidad laboral, lo que demuestra que siguen siendo incumplicas las medidas básicas previstas en la legislación”. En el territorio ourensano, no existe un equipo de controlo amplio que pueda hacer seguimiento del cumplimiento de las normas en las empresas, ni investigaciones ni sanciones que impongan algo de disciplina a las empresas.

A todo lo anterior, se añade la precariedad del mercado laboral galego, en que jovenes sin formación desarrollan eventualmente trabajos peligrosos, especialmente en sectores como el de la pizarra o la construcción.

La administración, lejos de cambiar la política de las conselharias de Trabaho y de Indústria en esta materia, continua, bajo responsabilidad del PSOE y del BNG, atribuyendo a la mala suerte los accidentes que se repiten, con macabra cadencia, a lo largo de toda Galiza.

Más información:

Especial acidentes laborales (Primeira Linha em Rede)

-----------------------

VERSOM ORIGINAL EM GALEGO-PORTUGUÊS

A falta de medidas de seguranca causou a morte do obreiro em Valdeorras

31 de Agosto de 2006

O corpo de Albino Pácios, trabalhador ponferradino de 50 anos morto ao cair o camiom que conduzia do alto de um aterro na canteira propriedade da empresa Pivasa, em Carvalheda de Valdeorras, nom pudo ser ainda recuperado na altura em que redigimos estas linhas.

No entanto, existem novidades quanto às causas do sinistro laboral, umha vez que representantes sindicais de CCOO e da CIG denunciárom a falta de medidas de seguranca na citada empresa. Em concreto, os aterros nom som sinalizados nem existem balizas de proteccom para evitar quedas como a que sofreu o trabalhador falecido.

Nom só faltam medidas de seguranca, mas também inspeccons sistemáticas para detectar as irregularidades patronais que se registam na maioria das canteiras. De facto, a CIG afirmou que nas comarcas incluídas na "província de Ourense" nom há inspectores no sector da minaria, o que fai com que os empresários mantenham graves défices nas condicons de seguranca do pessoal.

Palavreado institucional

Por seu turno, o representante da Conselharia da Indústria com competencias sobre a comarca de Valdeorras, incluída na "província de Ourense", José Antom Jardom, do BNG, defendeu a versom da empresa, atribuindo este novo acidente a causas "fortuitas", contornando assim a responsabilidade que corresponde à administracom autonómica no cumprimento das medidas de seguranca por parte das empresas.

Também a delegada provincial da Conselharia do Trabalho, Carmen Rodrigues, do PSOE, evitou reconhecer responsabilidades, e qualificou de "importantes" as desconhecidas medidas postas em andamento polo Executivo que preside Tourinho. De facto, a representante da Conselharia só deu citado inconcretas "campanhas de sensibilizacom e conscientizacom" como pautas de actuacom da Junta da Galiza para fazer frente às mortes e acidentes que situam o nosso país à frente da estatística europeia em número e gravidade de sinistros laborais.

Negro balanco na "província"

O que a delegacom ourensana da Conselharia da Indústria analisa como "fortuito" é na verdade um panorama de 2.037 acidentes nos seis primeiros meses do ano 2006, dos quais cinco com resultado de morte, quatro deles em Julho e Agosto (um trabalhador da construcom em Verim, um operário no dia seguinte, um camionista numha canteira e um pedreiro esmagado por umha parede em Trives).

Etelvino Branco, secretário comarcal da CIG, declarou que "os dados reflectem um incrmeento da sinistralidade laboral, o que demonstra que continuam a ser incumpridas as medidas básicas previstas na legislacom". No território ourensano, nom existe umha equipa de controlo ampla que poda acompanhar o cumprimento das normas nas empresas, nem pesquisas nem sancons que imponham algumha disciplina às empresas.

A todo o anterior, acrescenta-se a precariedade do mercado laboral, em que jovens sem formacom desenvolvem eventualmente trabalhos perigosos, com destaque para sectores como o da lousa ou a construcom.

A administracom, longe de dar umha viragem à política das conselharias do Trabalho e da Indústria nesta matéria, continua, sob responsabilidade do PSOE e o BNG, a atribuir à má sorte os acidentes que se repetem, com macabra cadencia, ao longo de toda a Galiza.