Principal |
Galiza :: 31/10/2006

Polícia Local e Guarda Civil tentam impedir celebracom dum magusto da associacom "A Fouce de Ouro"

Organismo Antirrepresivo CEIVAR
As forcas policiais de ocupacom estám decididas, de mans dadas com muitas administracons locais, a impedirem o bom desenvolvimento das actividades populares organizadas polos movimentos alternativos e contestatários ao associacionismo tolerado pola oficialidade do sistema. O local social nacionalista A Fouce de Ouro, sito em Bertamiráns, nom é a primeira vez que sofre o arbitrário assédio dos corpos repressivos.

Se já em anteriores ocasions, como vinhemos denunciando neste portal no passado Verám, as F.S.E. procediam a realizar polo concelho de Ames umha série de seguimentos, identificacons ilegais, registos de carros, etc., de activistas do dito centro social, que só se podem qualificar como de acossa sistemática e planificada à militáncia do local social,
nesta ocasiom tentárom reiteradamente, ao longo de toda a noite do passado sábado, impedir a celebracom do magusto popular, junto cos actos contidos no mesmo.

A administracom municipal dobrega-se perante a Polícia Local

A tentativa de boicote à celebracom das actividades d’A Fouce comecava por volta das 20:30 h da tarde, quando 3 efectivos da Polícia Local procediam a identificar junto ao local @s moc@s que realizavam o mural que se pode ver na foto que anexamos a esta nova. Cómpre dizer que o muro em questom é umha construcom de cemento, carente de qualquer valor arquitectónico. Os agentes municipais escudavam-se, para paralizarem a confeicom do mural reivindicativo, em que o magusto e actividades relacionadas careciam da preceptiva licenca municipal para a sua celebracom. Pese a que o concelheiro de Cultura de Ames (B.N.G.) outorgara o permisso à(o)s representantes d’A Fouce que foram ao Concelho solicitá-lo, os municipais ameacárom @s moc@s com denunciá-l@s se mais tarde comprovarem que persistiam cos actos festivos.

Quando já escurecera, os agentes locais personárom-se de novo na Praca de Chaviám, e advertírom de que os festejos se deviam de interromper, por nom contarem coa licenca institucional. Despois de telefonarem ao concelheiro para demonstrar no momento à Polícia que se contava co permisso para o magusto e os concertos (o próprio Concelho proporcionou o ponto de luz que os permitiu realizar), o concelheiro do B.N.G., por causa da pressom dos agentes para conseguirem a finalizacom dos festejos, declarou que se desentendia do assunto que el próprio autorizara.

Mais tarde, numha terceira visita à praca, os polícias municipais comunicárom a pessoa que conseguira a licenca do Concelho
que, de nom suspenderem-se os concertos e o magusto, eles procederiam à sua interrupcom e a activista d’ A Fouce seria denunciada por um delito de desobediencia à autoridade.

Resistencia popular às ameacas policiais.

Tanto do conjunto do activismo do local social, como de pessoas do público que acudira aos actos, acordou-se nom ceder às pretensons de aborto dos festejos por parte das forcas policiais, fazendo um chamamento do palco
a se continuar na Praca de Chaviám, caso chegarem mais efectivos policiais para procederem a um desalojo da mesma.

Dado que a gente continuou no lugar, ao caróm do lume e ao som da música, e as associacons que ali nos encontravamos permanecemos no sítio cos nossos postos de venda de material, contra a meia noite entrou em cena um novo corpo repressor:
dous efectivos da Guarda Civil penetrárom no local d’A Fouce e, coa actitude prepotente que caracteriza os contactos dos efectivos do instituto armado espanhol coa populacom, e sob a falsa causa de ser A Fouce um local em que se consomem drogas,
ameacárom de novo coa interrupcom da festa popular "si a lo largo de la noche comprovamos que no está todo en orden".

Objectivo: abortar o sucesso do associacionismo popular.

Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar, para além de nos solidarizar co local social afectado, e de assistir juridicamente a sua militáncia que nessa noite foi advertida de que "se ativessem às consequencias penais que a persistencia na sua atitude lhes causaria", denunciamos a "vigiláncia selectiva" que, na observáncia da lei, as F.S.E. e administracons locais aplicam aos diferentes colectivos,
dado que nom é habitual que, nas festas que o comum da vizinhanca celebra polos bairros, se personem agentes policiais para comprovar se "todo se ajusta à ordem";

entende-se, realmente, "à ordem social" permitida polo sistema, pois nom é casual que até 4 visitas policiais se sucederam, em poucas horas, aos entornos dum local social que, para além de trabalhar continuamente em chave de País, nessa noite acolhia uns actos festivo- reivindicativos decorados coas fotos d@s pres@s independentistas galeg@s Giana Gomes e Ugio Caamanho. Actos em que se distribuía material e informacom independentista e anti-repressiva. Actos dumha associacom que contava no patriota preso Ugio Caamanho com um militante do qual se ve às claras que nom se quer que cinda o seu exemplo de trabalho por este País, como o Concelho de Ames, em conivencia coas forcas de ocupacom, se ocupou infrutuosamente em demonstrar nesta fim-de-semana.

Mais informacom: http://www.ceivar.org

 

Enlace al artículo: https://www.lahaine.org/aQ3I