Principal |
Nacionales Galiza :: 23/08/2012

[Gal/Cast] Empresas amigas do PP lucram com os incêndios

Galiza Livre
Empresas amigas del PP se lucran com los incendios

Galego

As últimas privatizaçons encobertas no Serviço de Prevençom e Defesa contra Incêndios Florestais (SPDCIF) da Junta estám a beneficiar de novo duas empresas ligadas ao Partido Popular. A Inaer e a Natutecnia recebêrom a gestom das brigadas helitransportadas, tal como adiantaram sindicatos e associaçons profissionais. A segunda das firmas, vinculada ao ex-conselheiro do Meio Ambiente Carlos del Álamo, chegou a fazer provas de seleçom de pessoal semanas antes da assinatura do contrato. A Inaer, pola sua banda, monopoliza desde há décadas os helicópteros para o Serviço de Guarda Costeira.
Estas duas empresas ligadas ao PP levam anos celebrando suculentos contratos com as Administraçons públicas. Tanto assim, que a Inaer monopoliza através da sua filial Helicsa o fornecimento de aeronaves para o Serviço de Guarda Costeira da Galiza e controla mais de 70% do negócio dos helicópteros no conjunto do Estado espanhol. E isso apesar de a empresa de aeronáutica da família Fernández de Sousa-Faro, proprietária da Pescanova, acumular numerosas sançons da Aviaçom Civil e da Inspeçom do Trabalho. Sem ir mais longe, os dous helicópteros sinistrados recentemente quando participavam na extinçom dun incêndio em València pertenciam a esta empresa. O ocupante dum dos aparelhos faleceu.

Agora, tal como adiantara a CIG, umha Uniom Temporária de Empresas formada polas duas firmas, recebeu a gestom das brigadas helitransportadas. Deste modo, a Inaer será a encarregada de fornecer os helicópteros e a Natutecnia levará a contrataçom do pessoal. Já em 2010 a central nacionalista acertara quatro dias antes de que se resolvesse o procedimento aberto qual iria ser a empresa adjudicatária do serviço de optimizaçom da prevençom de incêndios florestais mediante a planificaçom estratégica e coordinaçom operativa. Como desta vez, entom a beneficiária foi a Natutecnia, empresa de que é diretivo o ex-conselheiro do Meio Ambiente com Fraga, Carlos del Álamo, já que o caderno de cláusulas administrativas e de condiçons técnicas fora feito como um traje por medida para a empresa.
Agora a Natutecnia, como já antecipara a CIG, volta a ganhar um concurso, ainda que desta vez de forma conjunta com outra das firmas mais beneficiadas polo PP, a Inaer Inversiones Aeronáuticas, propriedade dos donos da Pescanova, a família Fernández de Sousa-Faro. O mais grave do caso é que a Natutecnia fijo provas de seleçom de pessoal para as brigadas helitransportadas dias antes de que se decidisse o concurso. A central sindical rejeita o procedimento escolhido para se adjudicar o serviço e considera “umha negligência” prescindir dum pessoal qualificado como o que presta serviço nas brigadas helitransportadas, “que som umha peçachave no dispositivo contra incêndios”. Finalmente, qualificam de “escandaloso” que se entregue dinheiro a empresas privadas para que fagam o que vinha fazendo um serviço público porque “significa um custo acrescido para umha cidadania exausta de tanto apertar o cinto em favor de resgates bancários e contratos a dedo”.

Monopólio no mar

O monopólio da Inaer no fornecimento de aeronaves para a Junta remonta a 1990, pouco antes de que Juan Caamaño fosse nomeado conselheiro das Pescas por Fraga. Nestas datas Caamaño, filho dum militar franquista que foi alcalde de Ferrol e vice-presidente da Caixa Galicia e do Celta de Vigo, promove junto a Enrique López Veiga a criaçom do Serviço de Busca e Salvamento, que com o passar do tempo viria a ser o Serviço de Guarda Costeira da Galiza (‘Servicio de Guardacostas de Galicia’). Juntos recrutam o viguês Fernando Novoa, ex-oficial da Armada espanhola e piloto de helicópteros de salvamento que trabalha para a Junta como assessor marítimo. Novoa convence o presidente galego para importar para o nosso país o modelo da sociedade estatal de Salvamento e Segurança Marítima (Sasemar).

A gestom do serviço é um suculento negócio para as empresas, como no caso da adquisiçom de meios aéreos, que se deixou nas maos da Helicsa. Trata-se dumha filial do grupo Inaer Inversiones Aéreas, propriedade da família Fernández de Sousa-Faro e que controla mais de 70% do negócio dos helicópteros em todo o Estado. Novoa detém o cargo de conselheiro delegado e à cabeça do holding está Manuel Fernández de Sousa-Faro, o presidente da Pescanova, com 21% das açons. Mas a família em conjunto é dona de 50% dos títulos através da empresa de material ferroviário Transfesa, anteriormente presidida polo atual máximo responsável da Inaer, Antonio Domínguez Garcés, casado com umha das irmás Fernández de Sousa.

Este conglomerado empresarial acumula mais de 20 expedientes sancionadores da Aviaçom Civil e Inspecçom do Trabalho, segundo tem denunciado o Sindicato Español de Pilotos de Líneas Aéreas (Sepla). Nom importa: a sua filial, a Helicsa continua a ser a única adjudicatária da Junta desde 1995 no valor de mais de 100 milhons de euros.

A empresa fundou-se em 1965. Na página web da firma explicase que nasce por iniciativa de Eduardo Saavedra —quem mais tarde chegaria a ser piloto do monarca espanhol— e com a ajuda económica das empresas galegas Ucomar e zeltia. Mas a relaçom da Família Real espanhola com a empresa teria ido mais longe, até o ponto de que ao monarca espanhol foi atribuída a mediaçom junto do rei da Noruega em favor da empresa. Pessoas do contorno de Fernando Novoa confirmáron que o empresário se gaba em público da sua amizade com Juan Carlos, com quen teria compartilhado viagens em helicópteros da Junta.

Castellano

Las últimas privatizaciones encubiertas en el Servicio de Prevención y Defensa contra Incendios Forestales (SPDCIF) de la Junta están beneficiando a dos empresas ligadas al Partido Popular. Inaer y Natutecnia recibieron la gestión de las brigadas helitransportadas, tal como adelantaron los sindicatos y asociaciones profesionales. La segunda de las firmas, vinculada al ex-consejero de Medio Ambiente Carlos Álamo, llegó a realizar pruebas de selección de personal antes de la firma del contrato. Inaer, por su parte, monopoliza desde hace décadas los helicópteros para el Servicio de Guarda Costera.

Estas dos empresas ligadas al PP llevan años celebrando suculentos contratos con las Administraciones públicas. Tanto es así, que Inaer monopoliza el abastecimiento de aeronaves para el Servicio de Guarda Costera de Galiza y controla más de 70% del negocio de los helicópteros en el conjunto del Estado español. Y eso a pesar de la empresa de aeronáutica de la familia Fernández de Sousa-Faro, propietaria de Pescanova, acumule numerosas sanciones de Aviación Civil y de Inspección de Trabajo. Sin ir más lejos, los dos helicópteros siniestrados recientemente cuando participaban en la extinción de un incendio en Valencia pertenecían a esta empresa. El ocupante de uno de los aparatos falleció.
Ahora y tal como adelantara la CIG, una Unión Temporal de Empresas formada por las dos firmas, recibió la gestión de las brigadas helitransportadas. De este modo, Inaer será encargada de abastecer con helicopteros y Natutecnia llevará la contratación del personal. Ya en 2010 la CIG acertó cuatro días antes de que se resolviese el procedimiento abierto de la que iría a ser empres adjudicataria del servicio de optimización de la prevención de incendios forestales mediante la planificación estratégica y coordinación operativa. La beneficiaria sería Natutecnia, empresa de la que es directivo el exconsejero de Medio Ambiente con Fraga. Carlos del Álamo, ya que el cuaderno de cláusulas administrativas y de condiciones técnicas fuera hecho como un traje por medida para la empresa.

Ahora Natutecnia, como ya anticipó la CIG, vuelve a ganar un concurso, aún que esta vez de forma conjunta con otra de las firmas más beneficiadas por el PP, Inaer Inversiones Aeronáuticas, propiedad de los dueños de Pescanova, la familia Fernández Sousa-Faro. Lo más grave del caso es que Natutecnia hizo pruebas de selección de personas para las brigadas helitransportadas días antes de que se decidiese el concurso. La Central sindical rechaza el procedimiento escojido para adjudicar el servicio y considera “una negligencia” prescindir de un personal cualificado como el que presta servicio en las brigadas helitransportadas, “que son una pieza clave en el dispositivo contra incendios”. Finalmente, cualifican de “escandaloso” que se entregue dinero a empresas privdas para que hagan lo que venían haciendo un servicio público porque “significa un costo mayor para la ciudadanía exhausta de tanto apretar el cinturón a favor de rescates bancarios y contratos a dedo”.

Monopolio en el mar

El monopolio de Inaer en el abastecimiento de aeronaves para la Junta se remonta a 1990, poco antes de que Juan Caamaño fuese nombrado consejero de Pesca por Fraga. En estas fechas Caamaño, hijo de un militar franquista que fue alcalde de Ferrol y vicepresidente de Caixa Galicia y del Celta de Vigo, promueve junto a Enrique López Veiga la creación del Servicio de Busca y Salvamento, que con el paso del tiempo vendría a ser el Servicio de Guarda Costera de Galiza (“Servicio de Guardacostas de Galicia”). Juntos reclutan al vigués Fernando Novoa, ex –oficial de la Armada española y piloto de helicópteros de salvamento que trabaja para la Junta como asesor marítimo. Novoa convence al presidente galego para importar para nuestro país el modelo de sociedad estatal de Salvamento y Seguridad Marítica (Sasemar).

La gestión del servicio es un suculento negocio para las empresas, como en el caso de la adquisición de medios aéreos, que se dejó en las manos de Helicsa. Se trata de una filial del grupo Inaer Inversiones Aéresas, propiedad de la familia Fernández de Sousa-Faro y que controla más de 70% del negocio de los helicópteros en todo el Estado. Novoa detenta el cargo de consejero delegado y a la cabeza del holding está Manuel Fernández de Sousa-Faro, el presidente de Pescanova, con el 21% de las acciones. Pero la familia en conjunto es dueña del 50% de los títulos a través de la empresa de material ferroviario. Transfesa, anteriormente presidida por el actual máximo responsable de Inaer, Antonio Domínguez Garcés, casado con una de las hermanas de Fernández de Sousa.

Este conglomerado empresarial acumula más de 20 expedientes sancionadores de la Aviación Civil e Inspección de Trabajo, según ha denunciado el Sindicato Español de Pilotos de Líneas Aéreas(Sepla). No importa: su filial, Helicsa continúa siendo la única adjudicataria de la Junta desde 1995 con un valor de más de 100 millones de euros.

Las empresa se fundó en 1965. En la página web de la firma se explica que nace por iniciativa de Eduardo Saavedra –quien más tarde llegaría a ser piloto del monarca español- y con la ayuda económica de empresas galegas Ucomar y Zeltia. Pero la relación de la Familia Real española con la empresa habría ido más lejos, hasta el punto de que al monarca español le fue atribuida la mediación junto a la del Rey de Noruega a favor de la empresa. Personas del entorno de Fernando Novoa confirmaron que el empresario presume en público de su amistad con Juan Carlos, con quien habría compartido viajes en helicóptero de la Junta.

 

Enlace al artículo: https://www.lahaine.org/dJ7g