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Nacionales Galiza :: 22/07/2019

Umha olhada ao 24 de Julho. O futuro e das que luitam

Briga
Achega-se mais um Dia da Pátria e, com ele, outro 24 de julho e outra Jornada de Rebeliom Juvenil. LLega un nuevo Dia da Patria y otra Jornada de Rebelión Juvenil

Achega-se mais um Dia da Pátria e, com ele, outro 24 de julho e outra Jornada de Rebeliom Juvenil.

E já vam 15 ediçons juntando centos de moças no parque de Belvis; este ano alegra-nos poder comunicar que contaremos sobre o cenário com Rebeliom do Inframundo, Flow do toxo, Tecor Societário e as castelhanas IRA. Assim mesmo chamamos a participar mais um ano da manifestaçom unitária da mocidade independentista convocada desde a Mocidade pola Independência.

Desde BRIGA, continuando com a dinâmica encetada no 1º de maio, mais umha vez queremos aproveitar umha data referencial para achegar modestas reflexons por volta da situaçom do movimento independentista. A atual fraqueza política do movimento independentista galego é mais que inegável, achamo-nos perante umha conjuntura de “disperssom” política, desânimo e desorganizaçom, se bem é certo que inumeráveis experiências de caráter social, desportivo, educativo etc… continuam a encarnar os princípios básicos do independentismo mas, no longo prazo, resultarám insuficientes e infrutuosos enquanto nom existir umha ferramenta política nitidamente independentista que seja quem de articular à sua volta um processo coesivo que dê essa necessária prolongaçom política a essas diferentes experiências. 

A dia de hoje, que isto seja umha realidade fica longe, e se bem é necessária a sua existência, na atualidade o movimento independentista nom dá para chegar à resoluçom de tal problemática.

Tal e como recolhiamos no momento da dissoluçom da extinta Nós-UP, “Nom renunciamos nem renunciaremos a construir um projeto político GALEGO, INDEPENDENTISTA, SOCIALISTA E FEMINISTA”

E continuamos sem renunciar, mas isto nom cai do céu: fazer avançar as dinâmicas de funcionamento e as sinergias das diferentes estruturas do movimento independentista, consolida-se numha tarefa primordial, isto sem deixar por trás a luita ideológica, a qual levada a cabo de forma honesta converte-se na principal pedra de clarificaçom e coesom, assentando as bases que, chegado o momento, sirvam como cimento assentado do independentismo e a sua necessária expressom política abrangente, plural e unitária.

A dia de hoje, para a nossa organizaçom, o fortalecimento e melhora da MPI constitui um dos primeiros passos a dar no concreto: caminhar cara a umha estrutura juvenil independentista unitária consolidada, facilitar a ruptura com velhas dinâmicas ajudando a superar a atomizaçom e limitaçons (em grande medida provenientes da subjetividade) do movimento e as suas consequências, abrindo portas de diálogo, contacto, trabalho e debate.

Só o tempo, a constância, a honestidade e a vista fixa no rumo possibilitarám o sucesso das diferentes experiências que de seguro estám por vir. Tal e como diz a legenda escolhida para este ano, o futuro é das que luitam, e nós poremos todo o nosso empenho e a nossa modesta força militante em fazer achegas e possibilitar a criaçom de estruturas, ferramentas de luita com as que chegar a esse futuro que tanto ansiamos. 

Para acabar, fazemos um chamamento ao conjunto do Movimento Independentista a participar da mobilizaçom do 24J, e em concreto à juventude a incorporar-se às assembleias da Mocidade pola Independência. 

O FUTURO É DAS QUE LUITAM!

Viva Galiza livre, vermelha e lilás!

 

Enlace al artículo: https://www.lahaine.org/fO3u