Principal |
Nacionales Galiza :: 02/08/2019

Publicamos documento histórico sobre a significaçom de Moncho Reboiras

Causa Galiza
Documento sobre el significado histórico de Moncho Reboiras

A de José Ramom Reboiras Noia, PepeMonchoRianxo, ou Licho, segundo os distintos pseudónimos que utilizou em vida, é umha figura que adota mais envergadura conforme maior é o conhecimento que adquirimos dela. Esta admiraçom para a jovem personagem que pilotou a UPG nas condiçons do tardofranquismo terminal conjuga-se no entanto com um desconhecimento ainda generalizado sobre o seu legado, trajetória e perspectivas políticas reais.

A sua figura alcançou a dimensom simbólica de mito inquestionado e é homenageada hoje por façons políticas que sustentam notáveis contradiçons entre elas, mas a controvérsia existe desde sempre em relaçom às consequências da razzia policial de 1975 sobre os primeiros gomos de independentismo organizado e à fidelidade ou infidelidade que em relaçom ao seu legado mantivérom os sectores sociopolíticos que hoje se reclamam os seus herdeiros.

Neste sentido, desde a Transición, o independentismo contemporâneo sustenta a tese de que o partido para cuja construçom foi decisivo Reboiras abeirou progressivamente após 1975 as teses independentistas que ele madurecia para apostar na gestom do regime autonómico que já despontava no horizonte. Esta tese motiva a primeira cisom independentista da UPG em 1977 e explica, em parte, de posiçons independentistas, a posterior deriva autonomista da direçom do BNG.

Desemaranhar o passado

Dada a nevoeira existente sobre aqueles acontecimentos e as suas derivaçons, com distintas análises e interpretaçons em desputa, urge o exame atento das fontes para conhecer o sucedido. Com este intuito é que, em 1996, o grupo de independentistas organizad@s por volta da publicaçom Informaçom Obreira, com Ramom Muntxaraz à cabeça, intentava deitar luz sobre esse passado admitindo, com inusual sinceridade, a dificuldade da tarefa à vista da confusom gerada.

O trabalho que hoje anexamos responde a esta vontade política de fundamentar que o assassinato de Reboiras é a condiçom que facilita o início um processo de ruptura com as suas formulaçons e que deriva, em andando o tempo, na assunçom de posiçons autonomistas pola direçom do nacionalismo hegemónico. Publicamo-lo como mais umha achega para um processo de pescuda coletiva e clarificaçom política que é imprescindível para avançar.

O documento

Especial nº 1 que sobre Reboiras publica Informaçom Obreira em 1996 contém, com a fraseologia caraterística da época em que se publicou, documentos políticos, informaçom de imprensa, análises e interpretaçons sobre aqueles momentos históricos que fôrom determinantes na configuraçom das atuais correntes nacionalistas e independentistas e que temos a certeza de que servirám para a construçom de opinions contrastadas sobre os factos.

Apontar, por último, um dado significativo que chega ao presente desde a noite fascista: a imprensa tardofranquista jamais reconheceu a singularidade da luita em que estava envolvido Reboiras e o seu partido e ideou umha fictícia organizaçom baptizada “ETA-UPG” que “explicaria” a vaga repressiva que afetou o independentismo organizado naquel agosto de 1975 em que Francisco Franco, Juan Carlos I e Felipe VI veraneavam prazidamente no Paço de Meirás.

LIGAÇOM AO DOCUMENTO

 

Enlace al artículo: https://www.lahaine.org/fO4i