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Galiza :: 25/02/2005

Agressom do professorado do Santiago Apostol e da Guardia Civil de Ponte Areas a militantes de AGIR

AGIR
A organizacom estudantil da esquerda independentista AGIR, quer fazer de público conhecimento, mediante este comunicado, a relacom de factos acontecidos na tarde do dia 24 de Fevereiro no Auditório municipal de Ponte Areas,

A organizacom estudantil da esquerda independentista AGIR, quer fazer de público conhecimento, mediante este comunicado, a relacom de factos acontecidos na tarde do dia 24 de Fevereiro no Auditório municipal de Ponte Areas, que derivou em mais umha expressom de cruenta repressom contra a militáncia independentista, nesta ocasiom por parte da Guardia Civil e professorado do centro privado católico de ensino Santiago Apóstol.

A seguir, declaramos que:

1.- Com motivo da desvergonhada participacom do séquito de representantes políticos da direita caciquil da comarca do Condado no acto celebrado na tarde do 24 de Fevereiro, que congregou perto de 300 pessoas no Auditório municipal, e consistente numha entrega de prémios e outras ficons de mútua complacencia, organizado polo centro de ensino privado Santiago Apóstol, a Assembleia Local de AGIR de Ponte Areas optou por exprimir o rechaco do estudantado galego, que padece um sistema de ensino decrépito, à exaltacom, amparo e louvanca ao ensino de elite em que incorrerom os cargos públicos (alcaides, delegado provincial de Educacom do Governo em Ponte Vedra -Fraga Boulhosa- ) assistentes ao evento. AGIR pretendia assim encenar o profundo malestar gerado na comunidade estudantil por atitudes políticas negligentes, que convergem numha insustentável conduta caracterizada pola lisonja e compromisso com o ensino privado e o evidente abandono do público, que redunda em desprestígio deste último.

2.- @s onze estudantes que acedérom pacificamente ao local em que tinha lugar a celebracom, procedérom, umha vez no seu interior, com o despregamento dumha faixa em que se podia ler NOM À PROMOÇOM DO ENSINO PRIVADO. De imediato, a reaccom da Guardia Civil vestida de paisano, que contava com umha meia dúzia de membros presentes na sala, e de parte do professorado, dirigiu-se com injustificada e intolerável agressividade a reprimir o protesto exercido por AGIR.

3.- A violencia que mencionamos pode verificar-se no parte médico que os servicos de urgencias do Ambulatório de Ponte Areas dispugérom após a assistencia solicitada por um militante de AGIR como resultado da accom policial. Magulhaduras, contusons em todo o cránio, etc., conformam o desmedido servico emprestado pola Guardia Civil e professorado do Santiago Apóstol na sua funcom de protectores do ámbito privado de ensino. Os resultados testemunhados polo certificado médico representam umha clara prova do acontecido: jovens estudantes galeg@s de entre 14 e 19 anos f'rom pancad@s, golpead@s, zoupad@s descaradamente no Auditório de Ponte Areas ante numeros@s vizinh@s da zona que ou bem presenciavam o acto ou bem acompanhárom na sua rebeliom o estudantado independentista, caso de cert@s mais e pais da escola de secundária Pedra da Água. Cumpre indicar, também, o arrepiante propósito que os citados repressores perseguiam quando arrastavam um miltante independentista caminho dos banhos do Auditório, embora fossem felizmente impedid@s para tal fim polo resto da militáncia, num procedimento mui próprio dos corpos armados espanhóis para malhar sem testemunhas n@s raparig@s contestatári@s.

4.- A polícia local que acudiu ao lugar, foi informada do sucedido sem que, conseqüentemente, se procedesse identificar ninguém. @s própri@s agressores/as, já uns minutos depois uniformad@s de verde, realizavam outra parte da sua dedicacom profissional à saída do acto.

5.- Métodos de actuacom como os constatados a passada quinta-feira, evidenciam umha constante de nerviosismo e inquedanca polos processos emancipadores abertos em diversos pontos do Estado espanhol, nomeadamente de mao das decote atacadas esquerdas independentistas basca, galega e catalá. A resposta directa posta em andamento pola estrutura de poder do Estado amossa o inimigo que enfrentamos, disposto a recorrer a todos os meios e ferramentas ao seu dispor para erradicar a resposta democrática nucleada em colectivos convertidos em alvo da violencia espanhola. No dia anterior ao julgamento de sete vizinhos, seis deles militantes independentistas, na cidade de Ferrol, num outro recuncho do mapa galego, moc@s estudantes eram reprimidos, violentad@s a paus por parte d@s encarregad@s da seguranca d@s súbdit@s do Estado. Entre as vítimas da agressom que hoje denunciamos, havia, reiteramos, jovens galeg@s de tam só 14 anos. Nem a contumácia nem a brutalidade empregue, hoje e ontem, polos corpos repressivos do Estado espanhol, ham servir para desvirtuar, nem muito menos para acalar, a voz da esquerda independentsita galega.

6.- Por último, AGIR deseja comunicar o seu desprezo, condena e repulsa pola violencia impingida contra @s estudantes, além de solidarizar-nos com @s noss@s companheir@s agredid@s. Ainda, queremos destacar que se levarám a fim as diligencias e accons oportunas para eludir a impunidade ferinte d@s delinqüentes.

CONTRA A PRIVATIZAÇOM DO ENSINO!!
NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!
CONTRA O TERRORISMO DO ESTADO ESPANHOL!!
PAREMOS A VIOLÊNCIA UNIFORMADA!!
Web Nacional de BRIGA

 

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