lahaine.org
Galiza :: 01/03/2009

Campanha eleitoral: análise de urgência

NÓS-Unidade Popular
Conversamos com o companheiro Bruno Lopes Teixeiro, Responsável Nacional de Organizaçom de NÓS-Unidade Popular

Fevereiro 28th, 2009

ue respeita a NÓS-Unidade Popular desde o dia 2 de Março continuaremos a trabalhar e em disposiçom de avançar em acordos com companheiros e companheiras que, como nós, sabem que sem unidade na luita é impossível o triunfo das nossas ideias”

Publicamos a conversa mantida hoje mesmo com o companheiro Bruno Lopes Teixeiro, Responsável Nacional de Organizaçom de NÓS-Unidade Popular, na qual, umha vez concluída a campanha eleitoral, fai umha análise de urgência da mesma.

Umha vez concluída a campanha, achas que se cumprírom os objectivos marcados quanto à presença da esquerda independentista na mesma?

Bom, sabemos que é impossível concorrer com as únicas candidaturas com possibilidades de obter representaçom institucional, porque utilizam milhons de euros públicos e de empresas privadas para as quais orientam as suas políticas posteriormente. O nosso objectivo foi estar aí, completar o que fôrom quatro anos de trabalho de oposiçom séria ao bipartido e em defesa do projecto independentista e socialista que representamos. E aí estivemos: mantivemos este blogue actualizado a diário, com umha média de 979,86 visitas; disponibilizamos o vídeo com os 30 segundos que autorizam às candidaturas extra-parlamentares, que tivo quase 2.000 descargas nestes quinze dias, e o programa eleitoral, que foi descargado 6.000 vezes; na rua, tivemos umha presença modesta, em funçom das limitaçons económicas da nossa campanha, pensando também que a melhor campanha é o trabalho feito nestes anos. Em definitivo, e com toda a modéstia, aí estivemos.

Com que meios contastes para fazer frente às impressionantes maquinarias de propaganda dos três partidos parlamentares e dos milhons de euros públicos com que financiárom as suas campanhas?

Com a entrega de militantes, simpatizantes e os contributos económicos da base social afim às ideias que defendemos. É essa base, alargada e fortalecida, a única que pode levar um projecto como o nosso a conseguir representaçom institucional. O de amanhá é mais um passo nessa direcçom, nom é a jornada definitiva, mas com trabalho constante e umha orientaçom correcta do trabalho avançaremos na introduçom social e isso dará novos frutos na influência social da esquerda independentista. Esta é umha luita longa que vamos continuar a livrar até a vitória final.

O blogue de NÓS-Unidade Popular informou em várias ocasions de pressons policiais ao labor de campanha da esquerda independentista.

Desde o ínicio da campanha, @s companheir@s que desenvolvemos os labores próprios da mesma deparamos com o assédio policial, que pretendeu obstaculizar a visibilizaçom da mensagem independentista nas ruas do nosso país.

Parece ser que só a nossa organizaçom sofreu este assédio por parte das forças repressivas espanholas, em lugares como Ferrol, Vigo, Narom e Ponte Areias, onde fôrom constantes as identificaçons, ameaças e requisa de material de propaganda por parte de elementos policiais.

Todo isso está denunciado perante a Junta Eleitoral da Galiza, mas nom temos resposta e a campanha já acabou.

É evidente que a perseguiçom das ideias que representamos vai continuar de maneira proporcional ao nosso avanço, mas nom por isso vamos deixar de denunciar a falta de garantias democráticas para desenvolver o projecto da esquerda independentista galega.

A Direcçom de NÓS-UP tem insistido na mensagem da necessária unidade soberanista e de esquerda e nas eleiçons como mais um campo de trabalho para umha força revolucionária. A partir do 2 de Março, quê?

Além de que amanhá poda verificar-se um positivo aumento do voto soberanista e de esquerda, na segunda-feira nada vai mudar à frente da instituiçom autonómica. No governo continuarám a governar forças com políticas neoliberais e privatizadoras contrárias aos interesses maioritários e da nossa naçom. A luita do movimento popular terá que manter-se e aumentar também.

No que respeita a NÓS-Unidade Popular, como parte desse movimento popular galego, desde o dia 2 de Março continuaremos a trabalhar e em disposiçom de avançar em acordos com companheiros e companheiras que, como nós, sabem que sem unidade na luita é impossível o triunfo das nossas ideias, que som as ideias da liberdade nacional para a Galiza, a partir de parámetros anticapitalistas e de defesa da libertaçom da mulher.

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal