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Galiza :: 09/04/2005

PP recolhe as velas em Cangas do Morraco e paralisa o PGOM

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Finalmente, o PP veu-lhe as orelhas ao lobo no Morraco e agiu em consequencia. A forte pressom popular despregada nas passadas semanas e a certeza de que umha posicom de forca ia radicalizar o conflito do PGOM, levavam onte o Partido Popular a "retrotraer os trabalhos do PGOM à fase de avanco, dando por suspendida a aprovacom inicial do Plano a todos os efeitos", segundo afirma a mocom aprovada no pleno municipal.

A partida salda-se polo momento com umha vitória parcial favorável ao movimento vicinal, umha vez que a maioria absoluta do PP impedia aprovar a elaboracom por consenso dum novo documento com a participacom de todos os agentes sociais e políticos da vila, objectivo reivindicado polas 8000 pessoas mobilizadas o passado domingo.

O salom de plenos estivo tomado literalmente pola vizinhanca canguesa que, em número 600 pessoas, ocupava a prática totalidade das dependencias consistoriais. Os edis populares e socialistas devérom entrar e saír da sala rodeados de efectivos policiais e sendo objecto dos apupos do público, embora nom se produzírom agressons. Umha vez rematada a sessom plenária, os representantes vicinais tomavam o estrado e as cadeiras dos concelheiros da oposicom, convidando os presentes a "continuar com a pressom". "Isto está mal parido. Eles tenhem os cartos, mas nós temos a forca", resumiu o concelheiro independentista Mariano Abalo (FPG).

Sotelo Villar propom umha componenda

O transcurso do pleno caracterizou-se pola continua intervencom dos vizinhos e vizinhas com palavras-de-ordem como Demissom, demissom, Ditadores ou PSOE, PP, a mesma merda é. Os edis do PSOE, que participaram na aprovacom do PGOM agora suspendido, nom participárom nas votacons. As alusons da vizinhanca às conexons entre as autoridades municipais e os grandes promotores urbanísticos e proprietários de solo urbanizável, como os terrenos de Massó ou a paróquia de Aldám, f'rom contínuas. "Vostede e os seus cúmplices chegárom a acordos com gente muito poderosa que nom perdoa as traicons", lancou-lhe a concelheira do BNG Clara Millán às equipas municipais do PP e o PSOE.

Após fracassar a proposta do alcalde Enrique Sotelo Villar de fazer um recesso no pleno e "consensuar" umha proposta entre os grupos municipais, produzia-se a votacom definitiva. "Nom podemos encerrar-nos numha habitacom os quatro de sempre. Queremos um PGOM de todos e para todos e que sejam os vizinhos os que falem", declarou a porta-voz nacionalista. Mariano Abalo (FPG) afirmou que "tendia a mao ao PSOE para fazer um governo alternativo ao PP e elaborar um novo Plano Geral".

Foro Social anuncia que "a guerra
nom fizo mais do que comecar"

O Foro Social para a Defesa do Povo, entidade que impulsionou a informacom e mobilizacom da vizinhanca nas últimas semanas, foi vetado polo alcalde para ler um manifesto elaborado polos colectivos que articulárom as mobilizacons. Era a concelheira do BNG quem o fazia e, minutos depois de rematar o pleno, novamente os membros do Foro. Estes exigírom "um novo PGOM porque deve revisar-se a totalidade do plano, incluidos os convénios" e propugérom umha reuniom de todos os colectivos sociais assim como a demissom do titular de Urbanismo de Cangas, Miguel Ángel Gómez Millán (PP), e do chefe do departamento "por nom saber defender os interesses de Cangas".

Os porta-vozes do Foro Social demandárom também a substituicom da equipa redactora do plano "já que o trabalho desenvolvido por Arteplán nom foi satisfactorio" e assegurárom que "hoje ganhamos umha batalha importante, mas a guerra nom fizo mais do que comecar".

Polo momento, PP e PSOE devem retroceder ante a pressom da vizinhanca canguesa. O conflito continua sobre outros parámetros.

Pleno municipal cangues ocupados pol@s vizinh@s

 

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