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Estado español :: 27/02/2007

Precariedade educativa=Precariedade laboral

AGIR
Acsug acredita que após um ano de obter o título, apenas a metade d@s licenciad@s e diplomad@s tem emprego. No próprio relatório nem sequer se especifica se este está relacionado ou nom com o âmbito da carreira estudada.

Precariedade estudantil=Precariedade laboral

Fevereiro de 2006

Os dados sobre precariedade laboral de licenciados, licenciadas, diplomados e diplomadas, tornam mais umha ferramenta do poder para "planificar" novas estratégias de insercom no mundo do trabalho. Esta é a realidade, no canto de políticas educacionais públicas que nos afortalem frente à privada e privatizacom.

A Axencia para a Calidade do Sistema Universitário de Galiza (Acsug), fonte de preocupantes estudos sobre a realidade do ensino superior, ofereceu este ano 2007 umha panorámica mui pouco alentadora para o futuro dos universitários e das universitárias.

Fazendo um repasso pola superfície dalguns indicadores, Acsug acredita que após um ano de obter o título, apenas a metade d@s licenciad@s e diplomad@s tem emprego. No próprio relatório nem sequer se especifica se este está relacionado ou nom com o âmbito da carreira estudada.
Porém, tampouco precisamos de que no-lo aclarem

Para além do dito, 3 por cada 4 destes jovens saídos com título do SUG nom alcancavam os 1.000 euros de salário neto, sendo por volta dum 20% os que nem chegavam a perceber 500 euros. A extensom dos regimens de exploracom sem matizes a todas as áreas profissionais está a deixar ao léu o declive do sistema garantista de bem-estar da sociedade capitalista, ao tornar um dos seus pilares estruturais, a Universidade, num berce de precários e precárias que partilham as mesmas condicons de escravatura laboral que o resto da mocidade.

O nosso bem-querido Xosé Ramón Leis, director geral de Universidades, analisou os dados com a preocupacom própria dum mercader, ao prever "novos desenhos para os planos de estudo", toda umha proclama ao servico da reforma universitária do Espaco Europeu de Ensino Superior.
De AGIR achamos indecente que o responsável da administracom autonómica tenha o descaro de enfrentar as paralelas crises educativa e laboral com anotacons deste estilo.
Também nom travou a língua ao precisar que se requerirám aumentos nos períodos de prácticas em empresa (sem retribuicom salarial, por suposto) e o alargamento destas para carreiras onde nom existem para paliar a falta no acesso ao mercado de trabalho.
Podemos destacar sobre este último ponto a iniciativa do governo espanhol com a Lei de Acesso à Advogacia, que exigirá dous anos de servicos gratuitos para poder obter a acreditacom que valida o exercício das profissons de advogado e procurador/a.
Ainda, o simpático Leis acelerou ao decidir-se por fixar no autoemprego (fomento da "iniciativa empresarial") parte da solucom ao problema.

Quando é a própria Universidade a que subcontrata, explora e precariza as condicons laborais das suas trabalhadoras e trabalhadores, a hipocrisia do governo PSOE-BNG acai fora da margem

Contra a precariedade laboral!
Trabalho e ensino digno na nossa terra!
PSOE-BNG e Reitorias esponsáveis!

 

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