Rematou a impunidade?.- Declaracons da Comissom de Denúncia da Galiza ao respeito do juízo por torturas em Monterroso.

Este processo penal, dirigido contra os tres funcionários do Centro Penitenciário de Monterroso, supum objectivamente um questionamento ao Sistema Penitenciário espanhol em geral e em particular um enjuizamento sumário contra a aplicacom de meios coercitivos e torturas.

Com independencia do resultado final do juízo, o que si temos claro nesta comissom de denúncia é que o processo penal agora em curso marcará um antes e um depois contra a IMPUNIDADE da que gocava este colectivo de funcionários públicos. Toda lógica levaria-nos a concluir que logo deste juízo , o Ministério Fiscal deveria impulsar a reapertura dos processos e denúncias que durmitam nos julgados de instruicom próximos aos cárceres, nos quais relatam-se deploráveis feitos, torturas e mortes ainda sem resolver.

O transcurrir do juízo amosa-nos o feroz e impermeável coorporativismo dos funcionários, e quem baixo o paraugas das organizacons sindicais, defendem desde umha dupla moral os seus dereitos laborais.

Ali na sala de juízos, durante as suas declaracons percibiuse perfeitamente a autoimposicom dumha lei do silencio, pola que nengum membro do funcionariado osará contradizer ou questonar as ordes ainda que estas sejam ilegais.

Já por ultimo manifestar, que este feche de fias sindical de solidariedade com as pessoas acusadas de torturas, só pranteja dous caminhos de saida, ou bem os sindicatos de funcionários, condenam as torturas, entregam aos culpáveis e depuram internamente aos maltratadores, ou bem deveram mostrarse sem pudor como complices da mais deleznável das conductas humanas e elo suporá a todas luzes que secundam e justificam a aplicacom destas medidas coercitivas.

A eles toca-lhes mover ficha, a eles toca-lhes defender a sua inocencia. Nos, entanto, agardamos.