Sogama entra nas escolas

Mais merda nas escolas galegas: Sogama

Marco de 2007

A empresa pública autonómica Sogama (Sociedade Galega do Medio Ambiente), criada por Decreto em plena época fraguiana, 1992, vai ser a entidade encarregada de introduzir no ensino a pedagogia ambientalista promovida pola Conselharia de Educacom.

O partido comunista Primeira Linha publicava no mes passado umha nova breve em que dava conta das juntancas entre o Presidente de Sogama e a nossa bem-querida Sánchez Piñón, conselheira de educacom. De Agir, como estudantes comprometidos com os princípios do ecologismo e o desenvolvimento sustentável, vemo-nos concernid@s de jeito particular por esta informacom.

Esta sociedade está no alvo de numerosos estudos que relacionam justificadamente a sua existencia com os privilégios das companhias eléctricas que andam à vontade explorando a nossa geografia. Nomeadamente, é o facto desta sociedade trabalhar com plantas incineradoras que poluem com toneladas de tóxicos o ár, desbotadas por completo nos países mais avancados na proteccom meio-ambiental, o que provocou desde as suas origens um fundo debate sobre a conveniencia deste modelo centralizado de tratamento de resíduos sólidos urbanos e as possíveis alternativas que a direita nunca quixo nem soubo considerar. Ainda, a escassa eficiencia do processo de separacom e seleccom dos resídous, constitui mais umha eiva quanto à presunta funcom "higiénica" desta empresa.

É o autoproclamado governo de progresso quem agora alarga a presenca social de Sogama, atribuíndo-lhe o papel de titor em matéria ambiental nas nossas escolas. Os programas em projecto destinariam-se a professorado e alunado, e fariam parte desse enorme e amorfo conglomerado de bons propósitos metidos a pressom num currículo educacional totalmente enleado. Veja-se o relatório de Sogama a respeito da forma de intervir na escola, onde diz literariamente:

"As liñas de actuación que nesta materia ven desenvolvendo a empresa tradúcense en visitas ás súas instalacións, tanto ao Complexo Medioambiental de Cerceda como ás distintas plantas de transferencia que operan na Comunidade Autónoma, por parte de distintos colectivos sociais (escolares, universitarios, asociaciacións de consumidores e de veciños, profesionais do sector, etc), contando para este cometido cun equipo multidicisplinar de educadores, pedagogos e monitores especializados; un programa radiofónico de carácter ambiental, que inclúe un concurso escolar no que compiten alumnos/as de 6º de primaria das catro provincias galegas e que conta con atractivos premios: a "Green Week" (Semana Verde) de Bruselas, a cidade das Ciencias de Valencia, Londres, etc ; participación de técnicos en congresos e foros especializados, así como a presenza da entidade en xornadas, exposicións e feiras do sector; e a edición de diverso material didáctico e divulgativo (folletos, xogos, DVD,...) onde se intenta reflectir a nova filosofia da empresa e os seus proxectos de futuro."

Toda umha maré de boas intencons que haverám de combinar-se com as feitas em matéria de educacom vial, sexualidade, toleráncia, saúde alimentar, saúde mental A educacom galega, como o rural, (des)ordenada a monte

AGIR quer amosar umha total falta de confianca neste patético jogo de inovacons educativas sem nengumha garantia, e exigir de resto um maior compromisso com as redes e organizacons sociais que trabalham em chaves ambientalistas antes do que faze-lo com sociedades poluentes, ineficazes, mui custosas e ao servico do capital das eléctricas.

sogama=merda
A poluicom nom é educacom!