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Galiza :: 03/04/2007

Concluiu Escola de Formacom 07

AGIR
Já em 2008 chegará a V Escola de Formacom da juventude do MLNG, no que será um fito importante, e de certo que alargado com novos rostos e combates.

A paróquia oleirense de Santa Cruz acolheu até 1 de Abril as tres jornadas de convívio, lazer e formacom com as quais AGIR e BRIGA oferecerom umha alternativa socialista para iniciarmos as férias de Primavera.

SEXTA-FEIRA 30 de Marco

O trabalho conjunto à volta do acondicionamento do local de descanso e a juntanca arredor dumha ceia foi o início dumha noite dedicada à danca e a música tradicional, numha repichoca que permitiu o diálogo e o conhecimento mútuo de jovens estudantes e/ou trabalhadoras/es militantes e simpatizantes das organizacons estudantil e juvenil do MLNG.

SÁBADO 31 de Marco

Adiantando o mais possível a hora de erguer-se, para nom retrasar demasiado o programa de actos na jornada mais densa, pugemo-nos em marcha com a única comida ao ár livre que nos permitiu o clima, frio e chuvoso, durante toda a Escola de Formacom. Nov@s jovens aderírom nesta manhá a umha Escola que se adentra na sua parte mais formativa.

A manhám comezou com a intervencom da Responsável Assembleia de AGIR na Corunha, quem deu as boas-vindas e dirigiu umhas palavras acerca do desenvolvimento da Escola.

Depois André Seoane ministrou umha palestra introduzindo umha análise histórica das luitas obreiras para desembocar numha interpretacom marxista da actual correlacom de forcas de classe na Galiza. O companheiro, trabalhador do metal, aportou para o quaderno de formacom editado com o galho desta Escola um extenso e enriquecedor texto que empregou de guia na sua conferencia. Gracas a esta, pudemos escuitar e debater qual o sentido mais apropriado para a intervencom social em chave nacional desde o envolvimento das forcas vivas do Trabalho na emancipacom que procuramos. Entre outros muitos pontos tocados, as transformacons do aparelho produtivo, principalmente a terciorizacom da economia galega no novo seculo, permitírom que o companheiro reivindicasse a vigencia do legado teórico-prático do socialismo numha sociedade que permanece ancorada e dividida polo princípio capitalista da propriedade privada dos meios de producom.

Posteriormente, Daniel Lourenco, antigo Responsável Nacional de AGIR e um dos seus fundadores, achegou às e aos presentes um percurso dimensionado a través da história da autoorganizacom estudantil, vincando no desconhecimento de precedentes modelos, como os havidos a comecos do seculo XX ou na época da chamada "transicom espanhola". Para além de reflexionar sobre o papel do independentismo no movimento anti-LOU e as características fulcrais desta vaga contestatária que surgiu com a mesma intensidade com que se apagou, ofereceu mais umha vez a sua experiencia combativa e militante nas aulas da Galiza ao longo de vários anos, principalmente orientada a encorajar o mantimento do modelo militante de AGIR como motor de agitacom permanente contra a espanholizacom e a mercantilizacom do ensino. A palestra foi acompanhada de diverso material documental e fotográfico.

Após o jantar, continuamos de tarde com a intervencom de Carlos Morais, quem se debrucou, numha interessante achega ao mais tangível presente, sobre os novos modelos e procedimentos de intervencom da esquerda para discriminar a sua legitimidade, a sua conveniencia e a sua validez. Em base a seis pontos específicos que justificam a luita na Galiza do seculo XXI, propujo um debate focado sobre diferentes campos da realidade juvenil galega onde se reflectem as contradicons do capitalismo neoliberal, e nas quais acha de importáncia estabelecer os pilares que conduzam à forma mais efectiva e conseqüente de luita.

Finalmente, as companheiras Rute Cortico e Zéltia Fernandes intervinherom na palestra feminista debulhando as manifestacons concretas do patriarcado no entorno e no interior da actividade militante. Partindo dumha crítica própria realizada em funcom de aspectos concretos nos quais se vissibiliza a adopcom reaccionária de roles de género, convidárom as e os presentes a opinar acerca dos temas sugeridos, tais como o paternalismo na militáncia, a divissom do trabalho na organizacom revolucionária conforme a padrons sexistas, a restricom do discurso feminista a eventos e datas concretas, etcétera...

A continuacom, o conjunto d@s presentes deslocamo-nos a pé de praia para gocar dumha fraternal ceia que se complementou com umha noite de festa para aquelas/es a quem nom vencera o cansaco.

DOMINGO 1 de Abril

Acordamos com menos presa que a jornada anterior, dispost@s a realizar o habitual roteiro organizado nas Escolas de Formacom. Aguardava-nos o castelo de Santa Cruz, onde se sedia o Centro de Extensom Universitária e Divulgacom Ambiental da Galiza. Umha trabalhadora desta fundacom pública guiou um percurso pola contorna da fortalezaa, relatando a história deste enclave involucrado na defesa da cidade de A Corunha. Declarado Bem de Interesse Cultural, foi propriedade do homem de Emília Pardo Bazám e do exército espanhol, para acabar hoje em dia em maos do Concelho de Oleiros.

Esta visita guiada permitiu-nos também conhecer a flora exótica e nacional protegida na ilha, assim como a única habitacom que conserva vestígios do passado no prédio, por mor do espólio efectuado polo exército quando vendeu o mesmo.

De regresso à zona de "acampada" enfrentando-nos contra a maré de chuva que caia, organizamos o derradeiro jantar após o qual iniciamos a recolhida e limpeca das instalacons ocupadas durante mais de 48 horas.

A assistencia de nov@s companheir@s de novas comarcas do País, a participacom dumha alta percentagem da militáncia de ambas organizacons e a forca da camaradagem figérom com que gocássemos duns dias fantásticos.

Já em 2008 chegará a V Escola de Formacom da juventude do MLNG, no que será um fito importante, e de certo que alargado com novos rostos e combates. Até entom, BRIGA e AGIR continuarám dinamizando a organizacom da mocidade galega, comprometendo-nos a dar o melhor exemplo de compromisso com a luita como único caminho para a consecucom da emancipacom nacional, social e de género desde as aulas, as ruas, os centros de trabalho e os bairros da nossa pátria.

Adiante a mocidade organizada!
A luita é o único caminho!

 

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